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17% das mulheres vítimas de violência doméstica não abandona o agressor por medo de ser morta


É o que mostra uma pesquisa sobre violência doméstica no Brasil realizada entre 12 e 17 de fevereiro deste ano, a pesquisa ouviu 2002 pessoas sendo 52% mulheres e 48% homens, todos com mais de 16 anos.

Apesar dos 17% que temem a morte com o fim do relacionamento ser o caso mais grave, ainda não é a principal causa para as mulheres não deixarem o parceiro, mesmo sofrendo agressões. A pesquisa mostra que 24% dos entrevistados acreditam que a condição econômica seja o fator número um, seguido pela preocupação com os filhos, com 23%.

É definido como violência contra a mulher qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher.

Embora muitas vezes o álcool, drogas ilícitas e o ciúme sejam apontados como fatores que desencadeiam este tipo de atrocidade, a raiz de tudo pode estar na sociedade que dá mais valor ao papel masculino, de modo que a educação dos meninos valoriza a agressividade, a força física, a ação, a dominação e a satisfação, inclusive a sexual, enquanto as meninas são valorizadas pela beleza, delicadeza, sedução, sentimentalismo e o cuidado com os outros.

Ainda falando da sociedade, os meninos são incentivados a reprimir algumas manifestações de sentimentos como o amor, afeto e amizade sendo estimulado a exprimir outras como a raiva, agressividade e ciúme. Essas manifestações têm se tornado tão comuns que muitas vezes representam licença para os atos de violência.

O pior de tudo é que cerca de mais da metade das mulheres agredidas sofrem caladas e não pedem ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocional ou financeiramente do agressor; outras acham que "foi só daquela vez" ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência. Outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor.

Caso seja registrado a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar ou dar nome e endereço de testemunhas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares está em risco, ela pode procurar ajuda em serviços que mantêm casas abrigo, que são moradias em local secreto. E, em alguns casos, pode pedir indenização pelos prejuízos sofridos.

Para fazer à denúncia a mulher pode procurar qualquer delegacia, mas é preferível que elas vão à Delegacia da Mulher. A pena para o agressor e de 3 meses a 3 anos. Se a mulher agredida for portadora de alguma deficiência a pena aumenta em 1/3.

Só em Pernambuco, 282 mulheres foram mortas no ano passado. Violência contra a mulher não é brincadeira! É preciso dar um basta nessa situação!



Fonte:violenciamulher.org.br

2 comentários:

Unknown 17 de abril de 2009 às 21:00  

a matéria retrata a mais pura realidade da nossa sociedade, a violência contra a mulher tem crescido bastante nesses útimos anos. E a sociedade entre si, não está fazendo "nada" para inverter essa situação.

Unknown 20 de abril de 2009 às 13:44  

concordo contigo Mayza, apesar de terem delegacias em favor dos direitos da mulher, dentre outras coisa, este tipo de cirme só aumenta! em alguns casos o erro e de certa forma da mulher também, porqee tem medo de denunciar!

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